quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
há uma fresta aberta na minha janela,
por onde a noite me espia
por onde a noite me espia
e por onde espio o céu imenso...
Recostada nos meus travesseiros,
Recostada nos meus travesseiros,
na penumbra do quarto,
no silêncio das horas sonolentas da madrugada,
imagino aqueles que vagam pelas ruas,
crianças abandonadas nas calçadas,
seres anônimos, frutos da indiferença...
Penso naqueles que precisam de uma palavra
de conforto ou esperança, de um sorriso a dizer que
tudo ainda é possível,de um olhar a mostrar
que não são invisíveis,de um milagre que só os carinhos
verdadeiros conseguem realizar...
Penso também nos meus, naqueles a quem
quero tanto bem,no que poderia ter feito e não fiz,
em tudo quanto gostaria de realizar enfim.
Meus olhos pesam, mas o sono não chega.
Sinto como se minha alma ganhasse asas,
como se quisesse romper as amarras,
como se pudesse sair de mim, ir além,
visitando o universo sem fim.
Ah!, tomara que eu adormeça, e que
minha alma possa realizar esta ventura:
ir visitar a cada criatura,
no silêncio das horas sonolentas da madrugada,
imagino aqueles que vagam pelas ruas,
crianças abandonadas nas calçadas,
seres anônimos, frutos da indiferença...
Penso naqueles que precisam de uma palavra
de conforto ou esperança, de um sorriso a dizer que
tudo ainda é possível,de um olhar a mostrar
que não são invisíveis,de um milagre que só os carinhos
verdadeiros conseguem realizar...
Penso também nos meus, naqueles a quem
quero tanto bem,no que poderia ter feito e não fiz,
em tudo quanto gostaria de realizar enfim.
Meus olhos pesam, mas o sono não chega.
Sinto como se minha alma ganhasse asas,
como se quisesse romper as amarras,
como se pudesse sair de mim, ir além,
visitando o universo sem fim.
Ah!, tomara que eu adormeça, e que
minha alma possa realizar esta ventura:
ir visitar a cada criatura,
depositando nelas um toque de fraternidade,
para que eu, enquanto durmo,
possa sonhar com tal felicidade.
***
Santos-09/02/2011-22:45
para que eu, enquanto durmo,
possa sonhar com tal felicidade.
***
Santos-09/02/2011-22:45
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

***
(Fátima Guerra)
***
Gosto de dormir com as janelas abertas,
porque o céu me faz falta.
Gosto do brocado das noites escuras
e das cintilações das primeiras horas das manhãs.
Gosto das coisas simples, dos sorrisos fáceis, da espontaneidade,
dos carinhos sinceros, da atenção de um amigo,
de um abraço apertado, da cumplicidade de um olhar...
Gosto dos que gostam de mim,
e não me preocupo se alguém, por fim,
não entende quem sou,
não me percebe nem me adivinha.
A ternura me encanta
a vulgaridade me espanta.
Gosto de poder querer bem alguém,
sem dizer a ninguém,
pelo simples prazer que este querer nos traz.
Sou espelho e sou reflexo,
sou eu mesma e também sou
aquilo que você me faz.
***
Santos-08/02/11-21:40
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

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(Fátima Guerra)
***
Quero um amor que seja assim
como um simples dia da semana,
sem sobrenome e sem cerimônias,
reconfortante e inebriante
como o aroma do café fresquinho,
impregnando os vestígios da tarde...
Quero um amor de pijamas folgados,
cabelos molhados pela água do banho,
fragrâncias de lavandas e talco perfumado,
aconchegante como um edredom floral e um abajur aceso...
Quero um amor para sentar-se à mesa,
provar do meu pão, bebericar o vinho,
comer pipocas e desfiar conversas,
apreciando o tempo através das vidraças...
Quero um amor que, ao pronunciar meu nome,
deixe no vento o rastro de um sorriso,
que esteja ao meu lado e, quando for preciso,
me deixe ficar só,
sem solidão alguma.
***
Santos-04/02/2011-09:30
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